Monsier Ibraim como diz o sub-título revela as flores do Coran, através da amizade entre um idoso comerciante turco numa rua de París e um adolescente em meio as suas inúmeras descobertas. As boas tomadas da rua e seus habitantes criam a ambientação para que o jovem, em meio as desventuras familiares, encontre no senhor Ibraim um contraponto a sua cultura, ao passo que o idoso se encanta com a força do rapaz as voltas com um pai ausente e uma mãe que o abandonou. O livro tece ai um encontro de abandonados que descobrem na amizade o bote salva-vidas para que a realidade seja suportável. Se o enredo é verossímil ou não, é algo secundário. As emoções são palpáveis, saltam da tela. O fio da amizade se desenvolve através das revelações do misticismo muçulmano, o sufismo, e suas belas metáforas. "Deus não precisa de livro para mostrar a grandeza da vida" e "Esta tudo no Coran" são duas frases aparentemente opostas pronunciadas por Monsier Ibraim e que levam o jovem e quem assisti a penetrar no universo do sufismo. O filme nos presenteia ao final com uma bela viagem que vai da França até a Turquia, cruzando todo o céu da Europa.
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