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quarta-feira, 26 de julho de 2017

Brasília Ancestral

Funda Brasília
Mar ancestral
Aflora caverna neandertal 
Azul celestial
De perto nem parece 
tão tao

terça-feira, 25 de julho de 2017

Masculinidade Ancestral

Têm dias que a espinha de tão ereta
o coracao de tão tranquilo
abrigam uma mente quieta
No corpo reacendem os sonhos paternos
No espelho da alma 
cada passo encarnado de masculinidade ancestral
Sou poeta e minhas ferramentas são versos
prontos para enfrentar moinhos de vento
cavalos de tróia, montanhas de acasos
tsunamis de incertezas pois nada me é estranho
Sou sopro e pó com data marcada
para entrar e sair do jogo
com gols e rimas para inspirar aos que virão

domingo, 16 de julho de 2017

Conversa de Inverno

Ao lado do parque:
Três homens concentrados em sua conversação
O sol é de inverno
Conversas aquecem a cidade

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Ode ao Ipê Roxo

I

Sol vegetal do cerrado
de raios arroxeados
aquece essa tarde de inverno


II

Nem as vedetes de Toulosse Lautrec
em seus esvoaçantes vestidos coloridos
chamaram tanto a atenção
quanto o ipê roxo em flor

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Sua Majestade a Árvore

É assim que acontece:
como um choque paralisante
Um finito segundo interminável
onde acontece a magia
Nem em sonhos
nem na imaginação
e tão pouco nos antigos mapas perdidos
das terras do novo mundo
poderia estar descrito
o singular encontro de um poeta e uma árvore
Ela em sua majestade anônima
Ele nascido para ser súdito do belo
"Em que posso ser útil majestade?"
“Corra pelo mundo e conte a formosura minha”
“Revele o quanto sou feliz...
...quão sublime é ter raízes no planeta”
Apresso-me pois não há tempo a perder
A feiúra ganha espaços na guerra contra a beleza
Chego a casa e passo a escrever deste encontro notável
para que todos possam tê-lo

sábado, 8 de julho de 2017

Declaração ao Alho-Poró

De suas entranhas, a inspiração
para as mil folhas francesas do croissant
Fatiado indo para a panela
seus círculos tornam-se infinitos
flambando no azeite português
Se não fosse um planta
Seria uma grande invenção gastronômica
Seus mil e um papiros enrolados de saborosos mistérios
Trazem o leve sabor de quem se depurou 
das agruras da terra
das impurezas das chuvas
da lâmina afiada do sol do meio dia
para se entregar ao paladar em estado de pureza angelical
Assim é o alho-poró,
o irmão mais evoluído e altivo do alho.

Gastronomia e Poesia

Decisão tomada em família: será servida nos cafés da manhã a mais bela poesia desta e de outras terras Para harmonizar a novidade infinita d...