longe de tudo
no meio da floresta
numa longínqua fronteira
longe de tudo no centro do rio de janeiro
na glória
no alto da montanha
respirando o pouco ar de Cuzco
disputando espaço na avenida paulista
defendendo-me dessa língua enrolada
nas ladeiras de San Francisco
longe de tudo perto de mim
perto de tudo longe de mim
esse descompasso internacional
essa ânsia de não viver este sol
ainda vai me levar para bem perto de tudo
longe de mim
no mais longínquo dos paralelos
onde o ar se esquiva e a neve espreita
leve
nesta atmosfera de chumbo do Harlem
muito próximo da baixada fluminense
onde o futuro é o fruto mais doce
Pertinho do corcovado
caminhando na aldeia mutum
a Golden Gate ao longe
como se Santa Tereza fosse califórnia
bem perto
nas planuras dos altiplanos bolivianos
eu conheço bem essa Brasília
essas montanhas andinas
demarcam os caminhos do meu coração
bem perto de mim
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