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sábado, 18 de julho de 2009

Ode para Anita Ekberg



Quando o pecado morava ao lado
no televisor com moldura de sucupira da minha família
Meu desejo-menino era dominado por Marylin Monroe
Depois já pequeno-nacionalista admirava este longínquo pais
que foi testemunha do excesso brasileiro em 58
O sonho cristalizava-se num sorvete cremoso
Ela era a sorveteira vestida de branco vinda da Suécia
Não apenas a mãe de toda volúpia
mas a guardiã de uma Europa que amava os gentios
Com ela despertei nas solitárias sessões da tarde
Contigo Anita Ekberg descobri as cruzadas que os homens fazem
para merecer o amor próprio e o salvo conduto das musas

Física Quantica e Poesia

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